Quatro advogados foram condenados no Acre por facilitar a comunicação entre uma organização criminosa e detentos dentro do presídio. A denúncia, apresentada pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) através do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), resultou em penas de seis anos, oito meses e 15 dias de reclusão para cada um, a serem cumpridas em regime inicial semiaberto.

As investigações, conduzidas pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), começaram após a análise de material apreendido no celular de um dos líderes da facção no estado. As mensagens revelaram que os advogados atuavam como intermediários, transmitindo ordens dos líderes para os detentos, incluindo instruções sobre tráfico de drogas e outras atividades ilícitas. Foi constatado também que os pagamentos aos advogados eram feitos com recursos provenientes de arrecadações internas da facção.