Acre tem renda média de 2.538 reais e segue abaixo da média nacional

O trabalhador acreano teve rendimento médio de 2.538 reais em 2024, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. O valor coloca o Acre na parte inferior do ranking nacional de renda e bem abaixo da média brasileira, que chegou a 3.208 reais no ano passado.

O levantamento do IBGE mostra um país profundamente desigual. No topo do ranking aparece o Distrito Federal, onde o rendimento médio alcança 5.037 reais. Em seguida vêm São Paulo, com 3.884 reais, e Rio de Janeiro, com 3.739 reais. Na outra ponta, Maranhão e Ceará registram os menores valores, 2.051 e 2.053 reais, respectivamente.

As regiões Norte e Nordeste seguem como as que menos ganham no país. O Norte, onde está o Acre, registra média de 2.450 reais, o equivalente a 76,4% da média nacional. No Nordeste, o rendimento médio é de 2.229 reais, apenas 69,5% do valor recebido no país como um todo.

A pesquisa também revela desigualdades raciais e de gênero. Pessoas brancas recebem, em média, 65,9% mais do que pretos e pardos. A diferença entre homens e mulheres também segue expressiva: eles ganham 27,2% a mais. No recorte por hora trabalhada, a distância aumenta: 24,60 reais para brancos contra 15 reais para pretos e pardos.

Em relação ao trabalho principal, o rendimento médio habitual do brasileiro subiu de 3.002 reais, em 2023, para 3.108 reais em 2024, uma alta real de 3,5%. Nos últimos dois anos, o ganho acumulado chega a 10,8%.

Entre as ocupações mais bem remuneradas, diretores e gerentes lideram com 8.721 reais. Na sequência aparecem militares das Forças Armadas, policiais e bombeiros, com 6.749 reais, e profissionais das ciências e intelectuais, que recebem 6.558 reais.

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