De acordo com o informe semanal do Centro de Operações de Emergência em Saúde do Ministério da Saúde, o Acre está entre os estados que mais registraram casos de Zika nas três primeiras semanas deste ano. Enquanto o Brasil contabilizou 168 casos prováveis – cerca de 0,1 caso por 100 mil habitantes –, o Acre apresentou índices entre 0,28 e 1,81 casos por 100 mil habitantes.

Os números apontam que as regiões Norte e Sudeste estão entre as mais afetadas, com Espírito Santo e Tocantins também mostrando altas taxas de incidência.

A doença é causada pelo vírus ZIKV e transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e os sintomas podem surgir até 10 dias após a infecção. Assim como na dengue e na chikungunya, é comum que os pacientes sintam febre, dores de cabeça, dores no corpo, manchas vermelhas na pele e dores nas articulações. Dois sinais que costumam ser mais específicos da Zika são o rash cutâneo e a conjuntivite – embora em alguns casos os sintomas nem apareçam.

As gestantes merecem uma atenção especial, pois a infecção pode prejudicar o desenvolvimento neurológico do bebê, aumentando o risco de microcefalia.