O mercado de trabalho no Acre apresentou sinais de melhora no segundo trimestre de 2025, com a taxa de desemprego recuando de 8,2% para 7,3%, conforme a Pnad Contínua Trimestral, divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (15).
Apesar da variação positiva, o instituto considera que o estado permaneceu em situação de estabilidade em relação aos três primeiros meses do ano.
A pesquisa avalia a população com 14 anos ou mais e inclui todas as formas de ocupação. Apenas quem procura efetivamente uma vaga é contabilizado como desempregado.
No Acre, a taxa composta de subutilização — que agrega desocupados, subocupados por insuficiência de horas e força de trabalho potencial — ficou em 18,2%. Já o trabalho por conta própria atingiu 21,7% da população ocupada, índice entre os mais baixos do país.
Entre os empregados do setor privado, 58,2% têm carteira assinada, bem abaixo da média nacional de 74,2%, colocando o Acre na 20ª posição no ranking dos estados.
A informalidade também chama atenção: 46,6% da força de trabalho atua sem registro formal, contra 37,8% no Brasil, o que coloca o estado na 12ª posição.
Outro dado preocupante é o desalento: 5,8% da população em idade ativa desistiu de procurar emprego, mais que o dobro da média nacional (2,5%) e o sexto maior percentual do país.
No panorama nacional, o desemprego recuou para 5,8%, a menor taxa desde o início da série histórica em 2012. Dezoito estados registraram queda, enquanto nove permaneceram estáveis.