O Boletim de Conjuntura Econômica, divulgado na semana passada, revelou que o Acre acumulou uma renda superior a R$ 128 milhões entre 2020 e 2022, proveniente das negociações envolvendo a castanha do Brasil.
O levantamento, elaborado pelo Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre em parceria com a Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária no Acre (Fundape), analisou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e da Embrapa sobre a produção extrativa da castanha do Brasil na Amazônia Legal nos últimos três anos.
Anualmente, a castanha do Brasil gerou uma renda de R$ 42,8 milhões no Acre. No ranking, o Amazonas aparece em seguida, com R$ 38,9 milhões, seguido pelo Pará, com R$ 23,1 milhões.
O Acre ocupa a posição de vice-líder na produção desse produto, totalizando mais de 8,2 mil toneladas ao longo dos três anos, alcançando um acumulado de 24,8 mil toneladas. O estado fica atrás apenas do Amazonas, que produz 12,5 mil toneladas anualmente.
Em toda a Amazônia Legal, a média anual de produção foi de 34,6 mil toneladas.
Durante a pesquisa, os preços regionais nos outros estados avaliados permaneceram estáveis, mas no Acre, houve um notável aumento de 145,8% no preço em 2022 em comparação com os valores praticados em 2020. Essa ascensão destaca a crescente importância econômica da produção de castanha do Brasil no Acre.