O governo do Acre decretou situação de emergência após um aumento de 106,6% nos casos de dengue entre janeiro e dezembro de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior. A medida foi tomada para mobilizar recursos e esforços no combate à epidemia. Além da dengue, o aumento nas síndromes febris ocasionadas pelas arboviroses urbanas, como Zika e Chikungunya, também foi destacado.
Os números apresentados pelo Núcleo de Doenças de Transmissão Vetorial da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). Rio Branco, sofreu significativamente com 779 casos confirmados apenas em 2023, e a situação parece persistir, com uma média de 400 casos suspeitos atendidos diariamente nas unidades de referência na primeira semana de 2024.
Além da dengue, outros vírus transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti, como Chikungunya e Zika, também apresentam números preocupantes. Foram notificados 52 casos prováveis de Chikungunya em 15 municípios do Acre em 2023, enquanto Zika registrou 113 casos prováveis, incluindo dois em grávidas. O mês de março teve o maior número de casos prováveis de Zika.
Além disso, há o registro de infecções por Oropouche e Mayaro, dois vírus que causam sintomas semelhantes aos da dengue. Esses casos representam uma preocupação adicional para as autoridades de saúde, uma vez que esses vírus foram detectados em dez municípios no último mês de 2023.
A população deve estar ciente dos sintomas associados a essas doenças, como dores de cabeça, no corpo, mal-estar, entre outros. A busca por atendimento médico é crucial, especialmente se os sintomas se agravarem. Medidas de prevenção, como a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, também são essenciais para conter a propagação dessas doenças.