Apesar da redução nacional nos crimes patrimoniais, o Acre segue entre os estados com maior incidência de roubos e furtos de celulares no país. Em 2024, foram registradas 3.286 ocorrências, o equivalente a uma taxa de 373,1 casos por 100 mil habitantes, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O índice coloca o estado entre os dez com maior número proporcional desse tipo de crime no Brasil.

Os dados reforçam o alerta sobre a vulnerabilidade da população acreana diante de delitos como o furto e roubo de celulares, que continuam entre os mais frequentes nas estatísticas criminais brasileiras.

Em todo o país, o ano de 2024 registrou 374,7 mil roubos e 476,1 mil furtos de celulares, conforme levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Ambos os números representam uma queda em relação a 2023, mas os patamares ainda são considerados altos por especialistas.

A queda ocorre em meio a uma mudança no perfil da criminalidade, com destaque para o avanço dos golpes virtuais e estelionatos, que somaram mais de 2 milhões de registros no ano passado — o maior volume desde 2018.

Os roubos de celulares se concentram nos dias úteis, com maior ocorrência entre 18h e 23h, especialmente no pico entre 19h e 20h. A maioria acontece em vias públicas (80%), com os demais casos registrados em estabelecimentos financeiros, residências e transporte público. Já os furtos ocorrem com mais frequência aos fins de semana, com destaque para os sábados (18%) e domingos (16%). Também se concentram nas ruas (43,7%), seguidos por estabelecimentos comerciais (14,6%), residências (12,8%) e transporte público (11%).

Há ainda a possibilidade de que mudanças na forma de registrar os casos estejam influenciando os dados. Ocorrências em que o criminoso usa bicicleta ou motocicleta, por exemplo, podem estar sendo classificadas como furto e não roubo, o que distorce os indicadores.

No comparativo com outros estados, o Amazonas lidera o ranking com 35.607 ocorrências e a maior taxa proporcional: 831,7 por 100 mil habitantes. Em seguida aparecem o Distrito Federal (22.402 casos e taxa de 751,0) e o Amapá (5.695 casos e taxa de 709,4). A Bahia teve o maior número absoluto de registros: 61.702, com taxa de 415,5. São Paulo, com 270.488 ocorrências, apresentou a maior taxa entre os estados mais populosos, com 588,4.

Apesar da redução nacional nos crimes patrimoniais, o Acre segue entre os estados com maior incidência de roubos e furtos de celulares no país. Em 2024, foram registradas 3.286 ocorrências, o equivalente a uma taxa de 373,1 casos por 100 mil habitantes, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O índice coloca o estado entre os dez com maior número proporcional desse tipo de crime no Brasil.

Os dados reforçam o alerta sobre a vulnerabilidade da população acreana diante de delitos como o furto e roubo de celulares, que continuam entre os mais frequentes nas estatísticas criminais brasileiras.

Em todo o país, o ano de 2024 registrou 374,7 mil roubos e 476,1 mil furtos de celulares, conforme levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Ambos os números representam uma queda em relação a 2023, mas os patamares ainda são considerados altos por especialistas.

A queda ocorre em meio a uma mudança no perfil da criminalidade, com destaque para o avanço dos golpes virtuais e estelionatos, que somaram mais de 2 milhões de registros no ano passado — o maior volume desde 2018.

Os roubos de celulares se concentram nos dias úteis, com maior ocorrência entre 18h e 23h, especialmente no pico entre 19h e 20h. A maioria acontece em vias públicas (80%), com os demais casos registrados em estabelecimentos financeiros, residências e transporte público. Já os furtos ocorrem com mais frequência aos fins de semana, com destaque para os sábados (18%) e domingos (16%). Também se concentram nas ruas (43,7%), seguidos por estabelecimentos comerciais (14,6%), residências (12,8%) e transporte público (11%).

Há ainda a possibilidade de que mudanças na forma de registrar os casos estejam influenciando os dados. Ocorrências em que o criminoso usa bicicleta ou motocicleta, por exemplo, podem estar sendo classificadas como furto e não roubo, o que distorce os indicadores.

No comparativo com outros estados, o Amazonas lidera o ranking com 35.607 ocorrências e a maior taxa proporcional: 831,7 por 100 mil habitantes. Em seguida aparecem o Distrito Federal (22.402 casos e taxa de 751,0) e o Amapá (5.695 casos e taxa de 709,4). A Bahia teve o maior número absoluto de registros: 61.702, com taxa de 415,5. São Paulo, com 270.488 ocorrências, apresentou a maior taxa entre os estados mais populosos, com 588,4.

UFNúmero de Roubos e FurtosTaxa por 100 mil hab.
Acre3.286373,1
Alagoas8.875275,6
Amapá5.695709,4
Amazonas35.607831,7
Bahia61.702415,5
Ceará41.832578,9
Distrito Federal22.402751,0
Espírito Santo10.605263,2
Goiás18.554252,4
Maranhão15.656224,6
Mato Grosso10.092263,2
Mato Grosso do Sul7.074252,6
Minas Gerais44.812210,2
Pará21.225366,2
Paraíba8.448210,2
Paraná35.326273,7
Pernambuco22.262237,1
Piauí14.979420,6
Rio de Janeiro48.509421,6
Rio Grande do Norte16.005464,4
Rio Grande do Sul23.186204,0
Rondônia7.426366,2
Roraima3.216657,3
Santa Catarina10.653134,1
São Paulo270.488588,4
Sergipe8.405341,5
Tocantins4.041256,2

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