Acre confirma óbito por dengue e monitora crescimento de chikungunya e zika

O Acre enfrenta uma situação alarmante com o aumento expressivo de casos de dengue, zika e chikungunya. Durante uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (8), o secretário de Saúde do Estado, Pedro Pascoal, anunciou a morte de uma criança por suspeita de dengue em dezembro de 2024, em Cruzeiro do Sul. Outros dois óbitos seguem sob investigação.

Até a 52ª semana epidemiológica de 2024, foram registrados 6.346 casos prováveis de dengue, marcando um aumento de 19,3% em comparação a 2023. O cenário é ainda mais grave para a chikungunya, que apresentou um crescimento de 411,9%, passando de 59 para 302 casos prováveis. No mesmo período, os casos de zika vírus chegaram a 173, um aumento de 49,5% em relação ao ano anterior.

Entre os casos de dengue, 24 evoluíram para sinais de alarme, conforme informou o secretário. Apesar da predominância dos sorotipos 1 e 2 da dengue, que não causam quadros graves, o ressurgimento do sorotipo 3 em outras regiões do Brasil preocupa as autoridades. Até o momento, esse sorotipo não foi detectado no Acre.

Durante a coletiva, foi anunciada a iminência de um decreto de situação de emergência, que será publicado nos próximos dias, em resposta à escalada dos casos das três arboviroses.

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