A diplomação de Rosildo Cassiano (PSD), vereador de Porto Walter, está sendo contestada pela Justiça Eleitoral do Acre após ações movidas pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) e pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Ambos pedem a cassação do diploma, alegando que o político estaria inelegível devido a uma condenação por violência doméstica em 2021.
Na época, Rosildo foi condenado a três meses e 15 dias de reclusão em regime aberto, além do pagamento de indenização, por lesão corporal contra sua então namorada, uma jovem de 17 anos. Mesmo com a condenação, ele foi diplomado vereador em 10 de dezembro, em cerimônia realizada no Teatro dos Nauas, em Cruzeiro do Sul, conduzida pela juíza Rosilene de Santana, da 4ª Zona Eleitoral.

O Partido dos Trabalhadores entrou com a ação no dia 13 de dezembro, três dias após a diplomação, por meio de um Recurso contra Expedição de Diploma. Segundo o advogado Emerson Soares, a iniciativa busca comprovar que Rosildo já era inelegível no momento de seu registro de candidatura, devido à condenação anterior.
A juíza da Justiça Eleitoral decidiu unificar as ações do MPE e do PT, que agora aguardam análise para verificar se há fundamento na alegação de inelegibilidade. Caso confirmada, o diploma de Rosildo será cassado, e o suplente da coligação assumirá o cargo.