Celular de “Fofão” revelou atirador em execução de ex-delegado

A investigação sobre a morte do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, executado no dia 15 de setembro, em Praia Grande, apontou a participação de Rafael Marcell Dias Simões, o “Jaguar”, como um dos atiradores. A confirmação veio após a análise do celular de Luiz, conhecido como “Fofão”, preso por envolvimento no crime.

De acordo com o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, mensagens e dados extraídos do aparelho mostraram que Fofão ajudou Jaguar a fugir e indicaram sua participação direta na execução. “O atirador que a gente pode cravar é o Jaguar, que já está preso”, afirmou.

Fontes era jurado de morte pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) desde 2006, após indiciar líderes da facção, incluindo Marcola. Até o momento, oito mandados de prisão foram expedidos, e quatro suspeitos estão detidos.

Grupo de elite do PCC

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou nesta sexta-feira (26) que o Primeiro Comando da Capital (PCC) criou um grupo de elite chamado Restrita Tática, formado por criminosos treinados para realizar atentados contra autoridades.

Segundo ele, esses integrantes passam por instruções específicas de uso de diferentes armamentos e já foram alvos de operações anteriores da polícia.

Derrite destacou que a morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, ocorrida na segunda-feira (15) em Praia Grande, pode ter ligação com esse setor do crime organizado. “É por isso que a gente não pode subestimar a organização criminosa. Eles são extremamente perigosos”, disse.

Relembre a morte do ex-delegado

Ruy Ferraz Fontes, de 63 anos, ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo e então secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande, foi assassinado na noite de segunda-feira (15), em uma emboscada.

O crime ocorreu após uma perseguição em alta velocidade, onde seu veículo colidiu com um ônibus na Avenida Dr. Roberto de Almeida Vinhas. Os criminosos desceram e efetuaram mais de 20 disparos de fuzil contra ele dentro do carro capotado.

Após a execução, os carros utilizados pelos criminosos, que eram roubados, foram abandonados e um deles incendiado na tentativa de apagar vestígios.

A análise inicial da ação criminosa revela um planejamento meticuloso e o conhecimento técnico dos executores, que perseguiram Fontes antes de desferir mais de 20 tiros de fuzil.

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