Durante o segundo dia do julgamento do policial penal Raimundo Nonato Veloso da Silva Neto, acusado de matar Wesley Santos da Silva na ExpoAcre 2023, o réu se pronunciou sobre o caso e pediu aos jurados uma chance de recomeçar a vida.

Ele afirmou reconhecer parte da responsabilidade pelo ocorrido, dizendo que, se cada um tivesse tomado o seu caminho, o episódio não teria acontecido. Acrescentou que sempre pautou sua vida pela ordem e pelos princípios, mas que, de repente, passou a ser visto como importunador, homicida e criminoso, situação que classificou como difícil de suportar.

Raimundo destacou também o impacto do caso em sua família, relatando que a esposa, a mãe e a avó sofrem com a situação. Segundo ele, a avó, que o criou, deixou de ter a mesma lucidez após o episódio e, nas visitas, repete constantemente as mesmas falas. Disse ainda que seu filho está em acompanhamento psicológico.

O acusado insistiu que agiu em legítima defesa, explicando que o que lhe dava conforto era estar vivo e que o júri aconteceria de qualquer forma, como réu ou como vítima. Ressaltou que foi a pessoa mais consciente naquela noite, que teria evitado o máximo de confronto e que, se estivesse descontrolado ou alcoolizado, poderia ter disparado mais tiros, mas atingiu apenas quem participava diretamente da confusão.

Por fim, pediu aos jurados uma oportunidade de seguir em frente com sua família e disse que perdoassem a ele assim como pediu perdão aos pais e avós da vítima. Afirmou que sua única intenção foi cessar as agressões que vinha sofrendo e que não desejava tirar a vida de ninguém.

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