A última noite da Expoacre 2025 foi marcada por um discurso de agradecimento e projeções para o futuro. Em entrevista à imprensa, o governador Gladson Cameli avaliou de forma positiva os nove dias da 50ª edição da feira, considerada a maior vitrine de negócios e cultura do estado.
Sem apresentar números oficiais, Cameli se disse confiante em resultados acima dos alcançados em anos anteriores.
“Não tenho dados exatos ainda, mas o movimento foi muito maior. Tudo indica que dobramos o volume de negócios da edição passada”, afirmou.
O governador também destacou o esforço coletivo para a realização da feira. Fez questão de mencionar trabalhadores da montagem, servidores públicos, empreendedores locais e a imprensa como peças-chave para o sucesso da edição.
“A gente viu depoimentos emocionantes. Uma senhora me disse que, em dois dias de feira, vendeu mais tacacá do que em toda a vida. Isso mostra o impacto real na vida das pessoas”, contou.
Diante do alto público registrado, Cameli adiantou que a próxima edição deve ocorrer em um novo local. A proposta é levar o evento para um espaço maior nas proximidades da BR-364, no caminho para Porto Velho.
“O parque atual ficou pequeno. Já estamos estudando uma área maior para comportar o crescimento da feira”, revelou.
A participação internacional também foi lembrada pelo governador como um ponto de destaque e um indicativo do potencial do Acre no cenário sul-americano.
“Queremos ampliar ainda mais. Que não venham apenas bolivianos e peruanos, mas representantes de toda a América do Sul. O Acre é a porta do Brasil para o Pacífico”, disse.
Segundo dados do Sebrae, desde o início da atual gestão, a movimentação econômica nas feiras já ultrapassou R$ 1 bilhão. Para Cameli, o número é resultado de um ambiente favorável ao empreendedorismo, com equilíbrio entre produção, sustentabilidade e segurança jurídica.
Ele ainda citou iniciativas voltadas à inclusão, como os espaços pensados para crianças autistas.
“Quando vi aquelas crianças se sentindo incluídas, participando, sorrindo, entendi que estamos no caminho certo. Isso vale mais que qualquer dado econômico”, concluiu.