Com menos filhos, mães do Acre vivem nova realidade

Celebrado no segundo domingo de maio, o Dia das Mães é uma data de homenagens, gratidão e reflexão sobre o papel da mulher na família e na sociedade. No Acre, essa celebração também marca uma mudança silenciosa: as mães têm tido menos filhos, e isso vem moldando uma nova realidade familiar e demográfica no estado.

Segundo o Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Acre possui uma população estimada de 830 mil pessoas, das quais cerca de 427 mil são mulheres. A taxa de fecundidade — que indica a média de filhos por mulher — caiu de 3,98 em 2000 para 1,93 em 2022, ficando abaixo do nível necessário para a reposição populacional, que é de 2,1.

Mesmo com a redução, o Acre ainda figura entre os estados brasileiros com maior número médio de filhos por mulher. Esse dado revela um processo de transição: muitas mulheres continuam exercendo a maternidade, mas em contextos diferentes — com menos filhos, maior acesso à informação e, em alguns casos, novas formas de constituir família.

Apesar das estimativas, não há dados consolidados que indiquem exatamente quantas mulheres são mães no estado. A ausência de registros específicos sobre maternidade impede um retrato mais preciso, mas a tendência aponta para uma mudança gradual na estrutura familiar acreana.

Além das mães biológicas, o Dia das Mães também homenageia avós, madrastas, pais que assumem o papel materno e todas as figuras que oferecem cuidado, proteção e afeto. Em meio às transformações sociais e demográficas, o que permanece é a essência da maternidade: presença, dedicação e amor.

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