O turno seguia tranquilo quando a viatura do 2º Batalhão da Polícia Militar foi abordada por um homem no bairro Taquari, em Rio Branco. Nada de fuga, nenhum flagrante. Pelo contrário: ele se aproximou calmamente e fez um pedido direto e inusitado. Queria ser preso.
Segundo contou aos policiais, havia um mandado de prisão em aberto contra ele. Mas o motivo real do pedido ia além da formalidade judicial: ele estava jurado de morte e acreditava que o presídio seria o único lugar onde sua vida estaria a salvo. Os policiais consultaram o sistema. A história era verdadeira. Em poucos minutos, ele estava sob custódia, por vontade própria.
Enquanto isso, em outro ponto da cidade, no bairro Belo Jardim, uma equipe do Grupamento Tático fazia patrulhamento de rotina em uma área conhecida pelo tráfico de drogas. Em uma casa já suspeita de ser ponto de venda, os policiais decidiram fazer uma abordagem. Nenhuma droga foi encontrada, mas um dos homens presentes carregava um histórico que o entregava: também havia um mandado de prisão em seu nome. Sem resistência, ele também foi levado pelos agentes.
Os dois foragidos terminaram o dia no mesmo destino: a Delegacia de Flagrantes. De lá, foram encaminhados ao Complexo Penitenciário de Rio Branco, onde agora aguardam os próximos passos da Justiça.