O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, exonerou o pastor Paulo Machado do cargo de secretário-adjunto de Educação (Seme) nesta terça-feira (25). A decisão foi oficializada no Diário Oficial do Estado (DOE) e ocorre após denúncias de perseguição a servidores e práticas de assédio moral por parte de Machado.

Fontes próximas à administração municipal indicam que, embora não tenha sido nomeado para outra função até o momento, o pastor Paulo Machado poderá ser realocado para o gabinete do prefeito. Anteriormente, mesmo ocupando o cargo de adjunto, ele chegou a assumir a gestão da Seme após a saída da ex-secretária Nabiha Bestene. No entanto, as acusações de assédio moral enfraqueceram sua posição, levando à nomeação do vice-prefeito Alysson Bestene como secretário de Educação em 11 de fevereiro.

A exoneração de Paulo Machado ocorre em meio a um contexto de insatisfação política. Recentemente, o prefeito Bocalom perdeu o controle das principais comissões da Câmara Municipal após uma rebelião de vereadores do Progressistas (PP), motivada pelas polêmicas envolvendo Machado e pela falta de espaço para discussões internas.

Além disso, o pastor Paulo Machado esteve envolvido em outros episódios controversos. Em 5 de fevereiro, ele se revoltou com jornalistas após a publicação de uma foto sua ao lado do ex-governador Tião Viana, resultando em ataques à imprensa.