Após 23 dias de investigação, a Polícia Civil identificou Marcos Vinícius Furtado Silva, funcionário do Hospital João Câncio Fernandes, como o autor dos disparos ocorridos na madrugada de 11 de janeiro deste ano na empresa Guascor. Ele foi indiciado por tentativa de homicídio em concurso formal, devido aos dois atos cometidos, e por porte ilegal de arma de uso restrito, uma pistola 9 mm.
O delegado Thiago Parente afirmou que não restam dúvidas quanto à autoria do crime. A conclusão do inquérito demorou devido a conflitos nos depoimentos das testemunhas, e a demora visou garantir a integridade da investigação e evitar o indiciamento de inocentes.
Marcos Vinícius permanece em liberdade, pois a polícia não solicitou sua prisão preventiva. No entanto, foi requerida a suspensão de sua posse de arma.
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Durante as investigações, duas mulheres foram identificadas por prestarem falso testemunho na tentativa de inocentar o atirador. Elas foram indiciadas por esse crime e responderão conforme o Código de Processo Penal.
Após o incidente, Marcos Vinícius apresentou um atestado médico alegando ferimentos decorrentes de uma luta corporal ocorrida após os disparos, justificando sua ausência no plantão do hospital onde trabalha.
Com o inquérito concluído, o caso foi encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, que poderão solicitar a prisão preventiva do acusado. Sendo um crime contra a vida, a Justiça decidirá se Marcos Vinícius será julgado pelo tribunal do júri.