Em alusão ao Dia do Carteiro, celebrado no dia 25 de janeiro, o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos do Acre (Sintect-AC) vem promovendo uma programação alusiva à data com a “Semana do Carteiro” em todo estado. A extensão das atividades se deve à pandemia da Covid-19, que impediu a realização de uma celebração com a categoria para evitar aglomerações. Com isso, visitas e outras diversas atividades serão feitas por etapas.
Suzy Cristiny, presidente do Sintect-AC, destaca que as ações foram pensadas para agradecer o empenho e dedicação dos profissionais desde o início do surto do novo Coronavírus no Acre, que mesmo sem receberem equipamentos de proteção por parte da Diretoria da estatal, durante um longo período, mantiveram-se na linha de frente e fizeram cartas/encomendas chegarem aos destinos.
“A categoria sofreu muito nesta pandemia, mas se manteve atuante apesar de todas as dificuldades enfrentadas. Muitos trabalhadores se arriscaram e foram derrubados pela Covid e presto a minha solidariedade às famílias que os perderam. Os carteiros estão presentes em todos os municípios do Acre e do Brasil com a prestação de um serviço social extremamente essencial como a entrega das urnas eletrônicas e provas do Enem, principalmente nas cidades distantes ou isoladas”, lembrou Suzy.
A presidente também enfatizou que os profissionais também garantiram a chegada de insumos hospitalares em diversas localidades para suprir a elevada demanda causada pela crise sanitária, além de donativos para famílias carentes durante calamidades públicas como cheias. Na programação, a mobilização contra o plano de privatização dos Correios pelo governo federal terá destaque como forma de mobilizar a categoria e a sociedade, além de alertar sobre os prejuízos.
“Atualmente, os Correios detêm o monopólio somente da entrega de cartas, o setor das encomendas, principal leque de serviços nos dias atuais, já é aberto ao capital privado há muitos anos. A nossa preocupação é de que apesar desta abertura das encomendas para as empresas privadas em todo país, somente os Correios estão em todas as localidades do país, enquanto as grandes corporações ficam limitadas as capitais e grandes centros. Mesmo com as homenagens, a mobilização continua”, encerrou.