Diretor de posto diz que bomba estava ‘lacrada’ após suposta venda fraudulenta

Após a viralização de um vídeo nas redes sociais (veja abaixo), nesta sexta-feira (11), no qual um cliente alega irregularidade na quantidade de gasolina fornecida em uma bomba de combustível do Posto Conquista, em Rio Branco, a empresa responsável, Grupo JRSA Participações, emitiu uma nota explicando o ocorrido. Segundo o grupo, o episódio foi resultado de um erro cometido por um funcionário do posto ao utilizar uma bomba que estava lacrada para manutenção.

De acordo com a nota oficial, o frentista não percebeu o lacre que indicava a manutenção da bomba e, inadvertidamente, rompeu o lacre ao abastecer o recipiente do cliente. “O incidente foi um erro do nosso colaborador, que não notou que a bomba estava fora de operação e acabou rompendo o lacre”, diz o comunicado.

Paulo Victor de Souza Luz, diretor operacional do Grupo JRSA, apresentou registros da automação do posto que confirmam que a bomba em questão não realizava vendas há 37 dias. Nesse período, houve apenas uma única transação, justamente no valor solicitado pelo cliente, como demonstrado nos vídeos analisados. “Assim que identificamos o erro, informamos o cliente sobre a situação e oferecemos a possibilidade de realizar o abastecimento em uma bomba ativa, sem qualquer custo”, detalhou o diretor.

Contudo, o cliente não aceitou as explicações oferecidas pela equipe do posto, recusando-se a ouvir e deixando o local. Em seguida, ele compartilhou sua versão dos fatos nas redes sociais. Paulo Victor criticou a postura do cliente, afirmando: “Não houve prejuízo, pois ele não pagou pelo combustível. Entretanto, usar as redes sociais como tribunal, se colocando como vítima, acusador e juiz, é uma atitude precipitada e irresponsável. Condenar sem investigar prejudica a reputação de um trabalho sério e ético.”

O Grupo JRSA reforçou seu compromisso com a transparência e se colocou à disposição das autoridades competentes para que o caso seja devidamente investigado. “Como sempre, estamos abertos à fiscalização para que todos os fatos sejam apurados com métodos precisos e imparciais”, declarou a nota.

Alan Bader, proprietário do Posto Conquista, também comentou a situação, reafirmando que não houve irregularidades no abastecimento. “Estamos comprometidos com a honestidade e responsabilidade. O lacre foi rompido acidentalmente, mas não houve má-fé em momento algum”, afirmou.

O Grupo JRSA, com 12 anos de atuação no mercado de combustíveis, destacou que nunca enfrentou penalidades ou autuações de órgãos reguladores, como a ANP, Inmetro ou Procon, mantendo uma trajetória de confiança e qualidade no serviço prestado.

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