Prefeito realiza vistoria na construção do Polo Agroindustrial de Rio Branco

Com previsão de conclusão para o primeiro semestre de 2025, o Polo Agroindustrial já é uma realidade idealizada pela Prefeitura de Rio Branco. Este investimento, que ultrapassa os R$ 14 milhões em recursos próprios, visa beneficiar diretamente a agricultura familiar da capital.

O espaço abrigará quatro ambientes: um galpão para o armazenamento de 3 mil toneladas de calcário e adubo, outro que funcionará como oficina mecânica para os equipamentos, um espaço exclusivo para as máquinas de beneficiamento de arroz, feijão e milho que serão utilizadas pelos produtores, e, por último, o galpão da indústria de produção de leite de soja.

De acordo com o prefeito, o Polo Agroindustrial garantirá ao homem do campo a continuidade de sua produção, com a segurança de que a indústria estará presente para auxiliá-lo na venda dos produtos beneficiados pelas máquinas.

“Os nossos agricultores familiares terão suporte para o beneficiamento de qualidade de seus produtos. O arroz do produtor familiar de Rio Branco irá para as gôndolas dos supermercados e poderá ser comparado ao arroz que vem do Sul do país. Aqui, também conseguiremos produzir arroz com a mesma qualidade ou até superior aos que vêm de fora.”

O gestor destacou ainda a importância do galpão da indústria de leite de soja, popularmente conhecido como “vaca mecânica”, que pretende abastecer as escolas municipais e beneficiar as famílias cadastradas nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Além disso, o público intolerante à lactose também será beneficiado.

“É evidente que a intolerância à lactose é um problema de saúde. As pessoas que apresentarem um laudo que comprove essa condição poderão receber o leite. Provavelmente, será entregue por meio das unidades de saúde, pois se trata de uma questão de saúde pública; ainda estamos definindo os detalhes.”

O secretário municipal de Agropecuária (Seagro), Eracides Caetano, falou sobre a economia que o município fará ao concentrar esses segmentos em um único local.

“Hoje temos dois galpões alugados, com um custo superior a R$ 20 mil mensais. Quando tivermos nosso próprio galpão, deixaremos de pagar aluguel. Também haverá economia com a oficina mecânica. Atualmente, já temos um funcionário, mas ele trabalha em condições difíceis. Com a oficina, economizaremos em serviços como lavagem, lubrificação e outros, pois tudo será realizado no galpão.”

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