PF faz operação em Rio Branco para apurar crime elitoral do candidato da coligação petista Marcus Alexandre

Um vídeo amplamente divulgado em redes sociais em que uma suposta líder comunitária de um bairro da periferia de Rio Branco aparece convidando pessoas a realizarem consultas médicas em troca de votos para o candidato da coligação MDB/PT/PV/PCdoB, Marcus Alexandre, virou caso de polícia. Na manhã da última quinta-feira (13), a Polícia Federal cumpriu pelo menos cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Eleitoral a fim de impedir a prática criminosa nas chamadas “Casas 15”, como são chamados os comitês de campanha de Marcus Alexandre nos bairros da Capital.

A movimentação de pelos menos 25 agentes federais nas ruas de Rio Branco começou nas primeiras horas da manhã. A operação foi batizada com o nome “Operação Têmis”, em homenagem à deusa que simboliza a Justiça.

Marcus Alexandre/Foto: reprodução

Além de combater a compra de votos, ainda que por meio de atendimento médico, a operação também visou coibir a disseminação de notícias falsas, as chamadas ” Fake News”. Todos os envolvidos foram conduzidos à delegacia da Polícia Federal para interrogatórios, inclusive a médica que fazia os atendimentos no comitê.

A denúncia foi protocolada junto ao Ministério Público Eleitoral pela coligação “Produzir para Empregar”, do PP/PL/UB e outros partidos que abrigam as candidaturas de Tião Bocalom e Alysson Bestene. No vídeo que deu origem à ação policial, a senhora aparece sob fotos e cartazes da campanha de Marcus Alexandre dizendo, entre outras coisas, que ali na casa havia uma médica fazendo consultas patrocinadas pelo comitê de campanha do MDB e até café da manhã – desde que o paciente que aceitasse a oferta votasse em Marcus Alexandre, o que configura crime eleitoral. Confira abaixo o vídeo que motivou a denúncia.

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