A 1ª Promotoria Especializada de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Acre (MP-AC) deu início a um inquérito civil para apurar a crise de abastecimento de água que afeta Rio Branco. Até a última terça-feira (12), moradores de pelo menos 47 bairros e nove trechos da capital acreana estavam enfrentando problemas com o fornecimento de água, conforme informações do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb).
A situação se agravou a partir do dia 5 de março, quando a bomba de captação da Estação de Tratamento de Água II (ETA II) foi afetada devido à cheia do Rio Acre. O promotor de Justiça Dayan Moreira Albuquerque enviou um ofício solicitando esclarecimentos sobre as medidas adotadas para resolver o problema.
Em resposta, o Saerb informou que, com a colaboração de 40 trabalhadores e em parceria com a Emurb, foi realizado o trabalho para consertar a bomba. A previsão é que o serviço da ETA II seja normalizado e opere com capacidade total até quarta-feira (13).
O diretor do Saerb, Enoque Pereira, destacou que as estações de tratamento estavam operando com apenas 70% de sua capacidade máxima devido às dificuldades causadas pela enchente. Ele ressaltou a importância de não paralisar completamente o abastecimento, mas reconheceu a necessidade de melhorias estruturais.
Nota do Saerb
O Serviço de Água e Esgoto (Saerb), informa que o sistema ainda não normalizou por conta das manutenções. Ontem (11), com a ajuda de 40 colaboradores, em parceria com a Emurb, foi realizado o serviço para desvirar a bomba da captação da ETA II, que virou na ultima terça-feira (5).
A previsão para normalizar o sistema da ETA II para que opere com capacidade total é até quarta-feira (13). Estamos trabalhando dia e noite para tentar normalizar a situação de abastecimento na capital