A fuga dos dois detentos acreanos do Presídio de Segurança Máxima de Mossoró (RN) trouxe à tona uma revelação preocupante: eles estão enfrentando uma “sentença” de morte imposta por uma facção criminosa. Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, anteriormente considerados líderes do Comando Vermelho (CV), agora são alvos da organização, que os teria condenado à morte.
De acordo com informações divulgadas pelo Portal Metrópoles, a dupla teria abandonado o Comando Vermelho na tentativa de formar uma nova facção, desencadeando a ira das lideranças do grupo, que os rotularam como traidores. Seguindo as “leis do crime”, essa traição seria punível com a pena máxima: a morte. A sentença teria sido emitida por outros dois detentos acreanos, Railan Silva dos Santos e Selmir da Silva Almeida Melo, que também cumprem pena em Mossoró, em julho de 2023.
Diante disso, as autoridades acreditam que os fugitivos estejam agora escondidos na mata, sem a proteção do grupo criminoso. As operações de busca já estão em seu sétimo dia, com 600 policiais mobilizados. Além disso, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, autorizou o emprego da Força Nacional, com o reforço de 100 servidores e 20 veículos da corporação, atendendo ao pedido do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.
Os dois fugitivos estavam detidos na Penitenciária Federal de Mossoró desde setembro de 2023, após terem sido transferidos devido à participação em uma rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, que resultou na morte de cinco detentos.