Os vereadores que se opuserem ao Projeto de Lei que autoriza a Prefeitura de Rio Branco a contrair um empréstimo de R$ 340 milhões correm o risco de ser expulsos da base de Tião Bocalom (Progressistas) na Câmara Municipal. A ameaça veio em uma coletiva de imprensa conduzida pelo líder do prefeito na Casa, vereador João Marcus Luz (sem partido).
Segundo a prefeitura, o valor seria destinado a investimentos em obras de infraestrutura, abrangendo projetos de saneamento, melhorias no abastecimento de água e a construção de mais de mil habitações populares.
Entretanto, alguns vereadores, inclusive aqueles pertencentes à base, alegam a falta de informações detalhadas sobre as condições do empréstimo, bem como a ausência de documentos cruciais para a sua tramitação na câmara. A prefeitura contesta a falta de ransparência e afirma que convocou os parlamentares na semana passada para esclarecer todas as dúvidas relacionadas ao projeto.
Até mesmo o partido do prefeito, o Progressistas, orientou seus vereadores a se posicionarem contra o empréstimo, adicionando um novo capítulo à tensão existente entre Bocalom e a sigla, que o excluiu da disputa pela reeleição e analisa processos que buscam sua expulsão por infidelidade partidária, decorrente do não apoio a Gladson Cameli na eleição passada.