Acreano é preso após simular a própria morte para receber seguro de vida

Um acreano identificado como Francisco Emerson da Silva Cruz, de 26 anos, foi preso no último sábado (8) após ter simulado a própria morte com o intuito de obter dinheiro de uma empresa de seguro de vida.

O caso iniciou em janeiro de 2022, quando o acreano fingiu que estava tirando uma selfie às margens do rio Purus, próximo a Manoel Urbano, e caiu na água, desaparecendo. Apesar das buscas realizadas pelos familiares e autoridades, nenhum corpo foi encontrado.

O jovem, que mora em Rio Branco, tinha ido a Manoel Urbano com seu irmão e um casal de amigos, alegando que iria comprar gado. Durante o retorno, ele decidiu parar na ponte sobre o rio Purus para tirar algumas fotos, momento em que supostamente teria caído e sumido. Assim que perceberam seu desaparecimento, o irmão de Emerson e o casal de amigos relataram o ocorrido à polícia. O Boletim de Ocorrência foi registrado e os bombeiros foram acionados para realizar buscas no local, porém nenhum vestígio dele foi encontrado.

Meses depois, uma certidão de óbito foi emitida em favor de Emerson pela Justiça do Acre, com base nos indícios de seu desaparecimento. No entanto, a Polícia Civil descobriu que o rapaz havia feito cinco seguros de vida antes de simular sua própria morte, levantando suspeitas. Após investigações, a delegada Jade Dene, titular de Manoel Urbano, descobriu que o jovem estava vivo e residindo em Boca do Acre, no interior do Amazonas, onde estava envolvido na criação de gado. Além disso, ele já havia recebido o dinheiro de um dos contratos de seguro de vida.

Emerson foi preso no último sábado por agentes da Delegacia da Capital e do Interior (DPCI), que simularam ser fazendeiros para prendê-lo. Ele foi interrogado pela delegada Jade Dene na Delegacia Central de Flagrantes (Defla), em Rio Branco, e deverá passar por audiência de custódia antes de ficar à disposição da Justiça. A polícia destacou que o jovem cometeu os crimes de falsidade ideológica, estelionato e crime contra a administração da Justiça, ao enganar o juiz com a certidão de óbito falsa.

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