O MPF (Ministério Público Federal) abriu um procedimento para apurar a reclamação de moradores das proximidades do quartel do Exército, 4º BIS (Batalhão de Infantaria de Selva) pelo uso de gás lacrimogêneo que fez com que as pessoas tivessem dificuldades para respirar e ardência nos olhos.
O caso aconteceu no dia 22 deste mês após um treinamento militar. Segundo o 4º BIS, o gás não é letal e foi utilizado uma quantidade controlada da substância durante um curso de treinamento de Cabos, mas que o material teria se dissipado.
Os moradores relataram explosões de granadas com o gás e que o odor “chegava a arder o olho, boca e nariz”. Algumas pessoas chegaram a dizer que passavam pelo local no momento e precisaram parar de dirigir por não conseguirem enxergar.