Lula é criticado ao nomear Dias e dizer ‘nosso melhor índio’

Lula e Wellington Dias
Reprodução: redes sociais – 22/12/2022

Lula e Wellington Dias

Ao anunciar  Wellington Dias (PT) como futuro ministro do Desenvolvimento Social nesta quinta-feira (22), o  presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou o aliado de “nosso melhor índio “. A fala repercutiu na internet e tem gerado críticas ao próximo chefe do Executivo. A antropologia indica que o correto é se referir aos povos originários como indígenas .

“Ao anunciar Wellington Dias como ministro, Lula o chamou de “nosso melhor índio”. Qualquer outra pessoa seria cancelada no Twitter hoje se dissesse isso”, disse um usuário do Twitter.

“Lula falando o termo “índio” em sua anunciação de ministro, caramba presidente!”, disse outro internauta no Twitter.

Do outro lado, um usuário diz que a repercussão é desnecessária. 

“”Ain, não é índio, é indígena”. Ah, mas vá tomar no c*, sério. Lula nomeia um indígena ministro e a única coisa que a galera tem pra reclamar é de um termo irrelevante. Que necessidade patológica de lacrar!”, escreveu o internauta.

Ainda, a presença de Wellington Dias no Desenvolvimento Social gerou ainda mais repercussão à medida que a senadora Simone Tebet (MDB) era cotada para o cargo. No início da tarde desta quinta-feira, o nome da ex-candidata à presidência ocupava o terceiro assunto mais comentado do Twitter. 

A deputada federal Joice Hasselmann (PSDB-SP) se pronunciou sobre o descontentamento de Lula não ter anunciado Tebet nem Marina Silva (Rede) para um ministério.

” É uma vergonha o que estão fazendo com Simone Tebet e Marina. Lula é o único responsável por esta situação. Não posso crer que os eleitores do PT concordem com esta conduta”, disse a parlamentar.

Quem é Wellington Dias?

O futuro ministro, de 60 anos, é formado pela Universidade Federal do Piauí em letras portuguesas. Além disso, tem especialização em políticas públicas e governo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Wellington Dias filiou-se ao PT em 1985 e foi presidente do Sindicato dos Bancários do Estado do Piauí de 1989 a 1992. Governou o estado por quatro mandatos: foi eleito em 2003, 2010, 2014 e 2018.

Ele também foi presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste) e coordenou o Fórum Nacional de Governadores.

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Fonte: IG Política

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