Democracia é uma palavra que faz parte do nosso cotidiano muito antes de vivê-la, discuti-la e participar ativamente deste processo diário. A definição deste termo remete à Grécia Antiga, o regime político contemporâneo da maioria dos países ocidentais e se define, a grosso modo, em um regime político em que todos os cidadãos participam igualmente — diretamente ou por meio de representantes eleitos — na proposta, no desenvolvimento e na criação de leis, exercendo o poder da governação. Dentro disso, existem variados modelos usados atualmente.
Mas a principal característica da democracia é se opor às diversas formas de ditadura e totalitarismo, onde o poder reside em uma elite autoeleita. Por mais que hajam erros, corrupção e outros males que prejudicam o nosso e outros sistemas no mundo, ela precisa e deve ser defendida a todo custo. Gostando ou não dos políticos que estão aí, nunca devemos ser contrários a ela, já que os representantes são reflexo da nossa vontade, do momento, do nosso caráter e ignorância.
Mesmo sem participar diretamente de qualquer pleito, sempre defendi que todos nós temos a obrigação de votar e escolher as pessoas certas para a nossa vida, como forma da sociedade progredir. Sempre me baseei nos princípios democráticos contidos na nossa Constituição. Ela afirma que “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos”. Seguindo este princípio, sem envolvimento em questões ideológicas, este sentimento aflora a cada nova eleição.
Isso fez com que eu e outros sonhadores se unissem para participar das Eleições 2016, quando criamos e apoiamos um movimento legitimo/representativo do segmento que atuo há mais de 20 anos, a Terceirização. Apesar da derrota nas urnas, continuamos a sonhar e um trabalho árduo teve resultado em 2018, quando conseguimos eleger um legitimo representante da classe. Pela primeira vez na história, a Assembleia Legislativa teve um acento ocupado por um terceirizado.
Mas a vitória de dois anos atrás não significa o fim do nosso sonho. A busca por uma sociedade justa, inclusiva, cheia de oportunidades e igualitária é incessante e não vai parar nunca. Mesmo com todos os escândalos e práticas maléficas que estamos acostumados, precisamos reagir e mudar a realidade atual. Em um exercício democrático recente, se comparado a outros países, o comparecimento do eleitor às urnas tem crescido de forma gradual. E isso não pode parar nunca.
A população precisa entender que ela tem o poder de construir ou destruir. Já passou e muito da hora de nós, os prejudicados pelos maus gestores, participarmos ativamente. Nós podemos e devemos fazer isso. Precisamos ocupar as ruas, estudar mais sobre política, avaliar nossos representantes, se preparar para o futuro, pontuando nossas opiniões de forma madura e ética com respeito ao oposto. Isso é a democracia, é o que ela representa. Vamos juntos melhorar a nossa!
Sou Jebert Nascimento, empresário, advogado, administrador e contador acreano
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