Pela primeira vez, as mulheres serão maioria no Parlamento da Islândia após as eleições realizadas neste fim de semana. Das 63 cadeiras disponíveis, 33 serão ocupadas por elas, ou seja, 52,3% dos eleitos. Essa também é a primeira vez que um país europeu tem sua principal câmara legislativa formada pela maioria de mulheres . Segundo dados do Banco Mundial, a Suécia chegou perto desse percentual, com 47%.
A ironia do pleito é que a maioria feminina ocorre em uma eleição que a principal derrotada é a primeira-ministra Katrin Jakobsdottir, que viu seu partido perder espaço para outras duas siglas de direita e se tornar a terceira força política. O mais votado foi o Partido do Progresso, de centro-direita, do ex-premiê Bjarni Benediktsson, que obteve 24,4% dos votos.
A ministra italiana para a Igualdade de Oportunidades e Família, Elena Bonetti, celebrou o resultado islandês através de uma postagem em seu Twitter. “O novo Parlamento da Islândia tem, pela primeira vez na Europa, uma maioria feminina. A qualidade da democracia se mede com a capacidade de tornar as mulheres protagonistas da vida política. Bom trabalho e que essa eleição se espalhe por toda a Europa”, ressaltou.
Il nuovo Parlamento d’ #Islanda ha, per la prima volta in Europa, una maggioranza femminile. La qualità della democrazia si misura anche dalla capacità di rendere le donne protagoniste della vita politica. Buon lavoro, che questa elezione sia di sprone per tutta l’Europa. pic.twitter.com/HMMQuCrBu8
— Elena Bonetti (@elenabonetti) September 26, 2021